História da Tertúlia Maçônica

A partir de sua fundação oficial, datada de 13 de setembro de 2005, maçons de sentimento telúrico rio-grandense passaram a procurar o Piquete com o intuito de ser mais um peão na missão de preservar e divulgar nossa temática sulina. Foi proposta apresentada e aprovada em uma de suas reuniões mensais que ocorre sempre no dia 13 de cada mês, a escolha de um representante da Entidade em cada Loja vinculada ao Grande Oriente do Rio Grande do Sul. Com a rede maçônica/gauchesca estruturada, e para ser o diferencial das dezenas de piquetes fundados a cada ano no Estado, foi idealizado um evento pioneiro na capital de todos os gaúchos. A Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula.Na época áurea dos festivais no Estado, chegou-se a realizar entre 90 e 100 eventos poéticos/musicais, ao ano, por todo nosso interior. Incrivelmente, em Porto Alegre, nenhum destacou-se. Embora nossa Capital seja um manancial inesgotável de poetas, escritores e músicos de todo o porte, mesmo sendo a cidade escolhida para residir por centenas de renomados artistas de alma interiorana, por algum motivo inexplicável, todas as tentativas de realização de festivais redundaram em insucesso, ou de público, ou de organização. Para gáudio da maçonaria, a Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula foi um acontecimento que marcou época.

Com uma equipe de IIr:. experientes na organização de eventos, composta de produtores culturais, poetas, declamadores, publicitários, e outra equipe de apoio formada pelos demais IIr:. do Piquete, com muita dedicação, num trabalho voluntarioso, foi estruturada a Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. Material de divulgação nas Lojas, reuniões semanais do Piquete, comissão avaliadora composta pelos IIr:. poetas Jaime Brum Carlos, de Restinga Seca, Tadeu Martins, de Santo Ângelo e este peão que ora escreve, de São Francisco de Paula, selecionando 10 poemas entre dezenas de belas obras inscritas, enfim, o cenário montado.

Dia 29 de agosto de 2006. O Teatro Renascença lotou para aplaudir entusiasticamente espetáculos folclóricos e nativistas, além da apresentação das poesias classificadas. Os próprios administradores do teatro manifestaram-se entusiasmados com a proporção do evento. A Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul pilchou-se de lirismo, de amor campeiro, de apego às tradições e fez-se ecoar, de forma atávica, aos sete ventos da querência gaúcha. Os belos trabalhos poéticos editados em CD e DVD espelham o quanto o maçom riograndense é voltado para nossas origens, o quanto às tradições campechanas tem influência nos sentimentos dos que estão a Sombra da Acácia.

A 1ª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula teve a seguinte organização: Patronagem. Patrão: Vanius Guriglia; Capataz: Carlos Schneider; Sota-Capataz: Jairo Beresford; Chiru das Leis: Ivo Guardiola; Chiru das Falas: Tomas Schuch. Comissão Organizadora: Presidente do Festival: Léo Ribeiro.: Coordenador: Valter Carneiro; Diretor de Palco: Edegar Barbosa; Coordenador geral: Sylvio Bustamante e a grande vencedora foi o poema Horas de Mate do Ir:. Rodrigo Canani Medeiros.

A redação do texto acima foi mais uma colaboração do nosso irmão Léo Ribeiro de Souza
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